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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Crimes pela internet estão cada vez mais comuns em Teresina


Teresina ainda não dispõe de delegacias especializadas em crimes cibernéticos


Texto e fotos por Joyce Viana
joyce_helane@hotmail.com


Os crimes cibernéticos estão cada vez mais comuns não só em Teresina como em todo o mundo. Prova disso é o número de operações que a Polícia Federal vem fazendo pela cidade como apreensão de quadrilhas especializadas em golpes pela internet.


Departamento de Polícia Federal-Superintendência Regional Piauí.


De acordo com Sérgio Nunes, Perito Criminal Federal, especialista em informática “prendemos em flagrante uma quadrilha aqui em Teresina que conseguiu acessar mais de 300 contas bancárias. Esse tipo de crime é muito comum no mundo inteiro, não precisa estar no estado para efetuar esse tipo de delito, essa é uma das dificuldades" disse ele. E acrescentou, "em qualquer lugar do país, por exemplo, podem-se lesar clientes bancários ou usuários de e-mails diversos, de qualquer outro lugar, e para prender-mos os responsáveis pelas fraudes, temos que fazer um trabalho diferenciado de investigação”.

Os criminosos virtuais são popularmente e erroneamente conhecidos como hacker. Este não é criminoso, ele tem grande capacidade técnica, capaz de explorar em detalhes os sistemas de informática. São pesquisadores movidos pelo desafio, programadores experientes e aplicam seus conhecimentos para o desenvolvimento de sistemas mais seguros, alem de contribuir em especial na produção dos chamados softwares livres. A explicação dada à palavra hacker é “pirata de computador”, quando o verdadeiro criminoso digital é tecnicamente chamado de cracker. E há, ainda, o termo lammer que significa “aquele que não é satisfatório”, quem usa a internet para bobagens só que sem a qualidade técnica do hacker e do cracker.


Punições para os criminosos


O perito ainda enfatiza os processos que esses criminosos podem responder. Segundo ele “dependendo do crime eles podem responder por difamação e calúnia, podem ser enquadrados também em golpes a contas bancárias, ser punidos por furtos ou estelionatos, se houver a participação de várias pessoas podem ser enquadrados como formação de quadrilha, isso varia de caso para caso”.

De acordo com o Bacharel em Direito, Jordache da Silva de 26 anos, “na maioria das grandes cidades brasileiras já existem delegacias especializadas em crimes cibernéticos, e em Teresina ainda não há. Ele afirmou que "através do endereço IP (número único para cada computador conectado à Internet) pode-se encontrar de onde e qual computador foi usado para o cometimento de um crime.” E acrescentou que “O anonimato na internet é apenas aparente. O que se reclama sobre novas normas a respeito da desse meio de comunicação são os crimes puramente eletrônicos, como por exemplo, o envio de vírus através de e-mails”.


Jordache da Silva , Bacharel em Direito (foto cedida por Jordache da Silva).


Ele ainda acrescentou que “infelizmente, é um quase que total desconhecimento desse tipo de causa por parte da polícia e do governo piauiense. Mas em qualquer caso, se deve procurar a polícia para que esta possa provocar o Ministério Público e o Poder Judiciário para que se tomem as medidas necessárias” e destacou “No caso de ser vítima de crimes relacionados à rede deve-se imprimir a página usada para o crime, se munir de todos os meios probatórios e procurar a polícia”.

A estudante Alayzze Silveira, 23 anos, faz compras pela internet com frequência a mais de dois anos e afirma “procuro sempre comprar por sites mais seguros e que eu já tenha experiência de consumo, atualizo sempre o antivírus do meu computador, é uma forma que proteção que eu costumo utilizar”.



Alayzze Silveira, estudante.


Como se prevenir
O perito ainda destacou que “as formas de prevenção contra esses delitos seriam: não abrir e-mails de desconhecidos atualização do antivírus após usar o computador, e utilização de firewall, desconfiar sempre de promoções absurdas”.

Veja entrevista completa com o Ségio Nunes, Perito Criminal Federal

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