Postado por: Virgínia Santos
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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) da capital, situada no bairro Aeroporto, intensificou as ações de assistência e vigilância dos locais atingidos pelas enchentes. Tais medidas são tomadas para controlar a disseminação de enfermidades.
Fachada da Fundação Municipal de Saúde
Segundo Alessandra Tabatinga, da Coordenação de Vigilância Epidemiológica e plantonista da Unidade de Resposta Rápida (URR), “em Teresina não se vê muita leptospirose como em outras capitais do Nordeste. Febre tifóide e cólera também não, mas diarréia e hepatite são duas doenças que podem ocorrer. Além de acidentes com animais peçonhentos.”.
Alessandra declara ainda que Hepatite A e E, assim como as outras doenças, ocorrem mais facilmente nas regiões de periferia, onde as condições de higiene são mais precárias. “De modo geral pode acontecer até mesmo nas pessoas bem mais esclarecidas, independendo do alimento que consumiu, de onde consumiu.”
O trabalho de orientação é feito pelo Programa Saúde da Família que, segundo Alessandra Tabatinga, têm profissionais de plantão para assistir as famílias desabrigadas.
VEJA TRECHO DA ENTREVISTA COM A PLANTONISTA DA URR
O Sr. Jorge Luis Nascimento, 39 anos, morador da Vila Mocambinho, contraiu a hepatite após a enchente. Após se mudar para o abrigo, ele descobriu a doença. Em entrevista ao TWP, Jorge afirmou que sua mãe conversou com o prefeito Silvio Mendes quando este foi visitar o abrigo e disse a ele que precisava de remédios. “Até hoje só recebi o colchão. Eles dizem que vem gente aqui pra ver como a gente está, mas até hoje não veio ninguém.”
Texto: Virgínia Santos
Fotos e vídeo: Joyce Viana
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