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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Enchentes ainda causam transtornos a moradores antingidos

Depois do nível do Rio Poti ter baixado, o cenário que se pode notar nas áreas afetadas é de sujeira e prejuízos. Nesta semana, quando as chuvas cessaram um pouco, alguns locais secaram, mas outros continuam alagados. É o caso da Rua Assunção, localizada no bairro Primavera I, zona Norte de Teresina.

Veja imagens da situação do local na tarde desta sexta-feira (15):



Alguns moradores, os quais não tem mais residência submersa, permanecem no local em meio à lama e aos bens destruídos. É o caso de Gustavo Costa (20), estudante que mora no local há 17 anos, que teve sua residência invadida pela água durante a cheia do Rio Poti. Ele afirma ter perdido muitos eletrodomésticos, móveis e outros bens. “Alguns moradores receberam cestas básicas uma vez e foi só isso” diz Gustavo ao TWP, quando questionado sobre as ajudas que já foram efetuadas aos alagados.

Alguns dos eletrônicos da residência de Gustavo Costa destruídos pela chuva.

Móveis da casa do morador da Rua Assunção tiveram que ser descartados.

Ele ainda diz que “instalaram uma bomba para retirar a água daqui, mas até agora não tem adiantado, pois a comporta ainda não impede a água do rio de entrar aqui”.

Já Antonio Paulo (17), estudante, morador do bairro há 14 anos diz que “nenhuma autoridade veio conversar com a gente. Eles gravaram umas entrevistas aí e foram embora”. Ele também revela que passou quatro dias sem energia e que outras casas, mesmo as fora da área de alagamento, estão sem energia até hoje. A prefeitura de Teresina afirmou que tomou a decisão de interromper o fornecimento de energia elétrica para evitar acidentes no local.

Antônio Paulo mostra onde em que altura o nível da água chegou.

Esta outra moradora afirma ter recebido a vista de uma agente da prefeitura, que lhe forneceu uma cesta básica. Ela é otimista com relação à situação, acreditando que grande parte do problema já foi resolvida.

Confira o depoimento da dona de casa:



O problema das enchentes no local onde se encontra a Rua Assunção é repetido a cada ano com a chegada do período chuvoso, geralmente entre os meses fevereiro e maio. Alagadas, famílias são retiradas do local, mas retornam pouco tempo depois.

Segundo o morador Marco Maciel, que habita a região há mais de 20 anos, a grande problemática é que “o prefeito quer colocar o pessoal só no interior praticamente. Aqui temos onde trabalhar, pois é perto do centro”. E enquanto novas soluções não são propostas, os moradores da Rua Assunção permanecem nesse vaivém, com novos prejuízos a cada ano.


Por Renée Moura

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