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terça-feira, 16 de junho de 2009

Câncer de mama: uma preocupação nacional


A doença que atinge quase 50 mil pessoas por ano é uma das principais causas da morte de mulheres no Brasil


Texto por Renée Moura
reneemoura@bol.com.br
Foto por Virgínia Santos
virginiaa.santos@gmail.com


O câncer de mama é uma doença caracterizada pelo crescimento desordenado de células no tecido mamário do corpo humano. A doença pode afetar qualquer pessoa, no entanto atinge principalmente mulheres, correspondendo a cerca de 99% dos casos, segundo o Ministério da Saúde. Isso porque as mulheres possuem a mama mais desenvolvida comparadas às dos homens, elevando a chance de adquirir células cancerígenas.

Em 2008, quase 50 mil casos de câncer de mama foram registrados no país, segundo o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer - IBCC, o que responde à uma das principais causas de mortalidade entre mulheres.

Em Teresina, os casos de câncer de mama são frequentes. Dona Dauvina Elena de Jesus Santos (77), que já sofreu com a doença, diz que descobriu a doença depois de ter feito uma cirurgia para extrair um caroço na mama. "O médico desconfiou e me mandou fazer um exame fora (de Teresina). e foi provado que era maligno" ela diz. Ela teve acompanhamento psicológico imediatamente após a cirurgia, quando teve realmente a confirmação de que teve um câncer na mama. Sengundo dona Dauvina, a pscicóloga que a acompanhou "gostou muito do meu otimismo".


Dona Dauvina esbanja saúde aos 77 anos, após vencer o câncer de mama.

Ela ainda afirma que "estava um pouco derrubada, mas depois que falei com ela criei coragem e vi que só com fé eu ia ficar boa". O tratamento durou cinco anos que, segundo dona Dauvina, "foram cinco anos de fé, graças a Deus! Em nenhum momento eu pensei que ia morrer [...] todo tempo eu só pensava no melhor".

Dona Dauvina ainda nos conta que levou a doença com e que a parte mais difícil do tratamento foi a quimioterapia. Além do procedimento doloroso, é "muito triste você ver a queda do seu cabelo", momento mais emocionante para a maioria das mulheres que passam pelo tratamento.


Os primeiros sintomas e o diagnóstico

Segundo o site do Instituto Nacional do Câncer - INCA o primeiro sintoma de câncer do tipo palpável é o aparecimento de nódulos ou tumores no seio, geralmente seguido de dor mamária. Outro sinal da doença é a mudança da tonalidade da pele que envolve a mama e ainda uma alteração em sua textura, que se torna semelhante casca de um laranja.

Ainda segundo o INCA, os métodos mais eficazes para se diagnosticar um câncer e mama são a mamografia e o exame clínico da mama, feito por um profissional de saúde, principalmente ginecologistas e mastologistas.


Fatores de risco

Algumas pessoas podem desenvolver câncer de mama de acordo com alguns fatores ambientais, genéticos e comportamentais. Em um artigo publicado em seu site, o Dr. Dráusio Varella diz que existem sete fatores que mais influenciam na formação de um câncer de mama:
1) Idade: 75% a 80% dos casos ocorrem em mulheres com mais de 50 anos;



2) História familiar: 90% dos casos são esporádicos, mas os 10% restantes estão ligados à predisposições genéticas. História de câncer de mama em familiares do lado materno ou paterno dobram o triplicam o risco. Quanto maior a proximidade do parentesco, mais alto o risco. Deve-se suspeitar fortemente de predisposição genética quando há vários casos de câncer de mama ou de ovário diagnosticados em familiares com menos de 50 anos (especialmente em parentes de primeiro grau), casos com câncer nas duas mamas (apresentação bilateral), ou casos de câncer de mama em homens da família;

3) Menarca: menstruar pela primeira vez antes dos 11 anos triplica o risco;

4) Menopausa: parar de menstruar depois dos 54 anos duplica o risco;

5) Primeiro filho: primeira gravidez depois dos 40 anos triplica o risco;

6) Biópsia prévia em nódulo mamário benigno com resultado de hiperplasia atípica aumenta de 4 a 5 vezes o risco;

7) Já ter tido câncer de mama: aumenta quatro vezes a chance de ter câncer na mama oposta.

Varella também destaca que a obesidade, a má alimentação e também o uso de métodos contraceptivos orais, aliados ao alcoolismo e tabagismo, também pode aumentar as chances de um incidência de câncer de mama nas mulheres.


Prevenção

O exame das mamas, realizado pela própria mulher, não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde. O INCA também alerta que o auto-exame das mamas, quando mal executado, pode trazer alguns malefícios como "aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.esta atividade".

A recomendação feita pelo Instituto Nacional do Câncer é visitar exporadicamente o médico ginecologista e fazer - além dos outros exames de diagnóstico geral - o exame de prevenção pelo menos uma vez ao ano.


Saiba mais:

Vida e Saúde : Especialista fala de mitos e verdades sobre câncer
Nova terapia contra o câncer de mama
VÍDEO: Preventivo de Câncer de Mama
Veja a estimativa de incidência de câncer no Brasil em 2008
Consenso para o Controle do Câncer de Mama (Síntese do documento do Ministério da Saúde)


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2 comentários:

  1. hola! Eu realmente gostei deste blog

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  2. Eu li numa revista sildenafil citrate chamado, ver os números desta doença tem vindo a aumentar a um nível elevado, é perturbador ver como esta doença aumenta muito

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